" ide por todo o mundo e pregai o evangelho. "
Marcos 16:15
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Segunda
Cuidado com a tentação
“Disse Natã a Davi: Tu és o homem” (2Sm 12:7).

A seriedade das palavras de Paulo em Gálatas 6:1 – guardar nossa vida para que nós também não entremos em tentação – não deve ser menosprezada. Uma indicação da urgência e interesse pessoal por trás do conselho de Paulo pode ser vista em sua maneira de fazer o apelo. A expressão traduzida por “olhando por ti mesmo” (RC) ou “guarda-te” (RA) significa literalmente “considerar cuidadosamente” ou “prestar cuidadosa atenção a” (Rm 16:17; Fp 2:4). Então, o que Paulo disse literalmente foi: “mantenha um olhar atento sobre si mesmo” para que o pecado também não o pegue de surpresa. Para realçar essa advertência, Paulo mudou da segunda pessoa do plural (“vós”) na primeira metade de Gálatas 6:1 para a segunda pessoa do singular (“guarda-te”) na última metade do verso. Esta não era uma advertência geral que se aplicava a toda a congregação; era uma advertência pessoal, dirigida a cada indivíduo dentro da igreja.
Paulo não identificou explicitamente a natureza da tentação contra a qual ele advertiu os gálatas com tanta firmeza. Talvez ele não tivesse uma transgressão específica em mente, mas estivesse simplesmente se referindo ao perigo de cometer o mesmo pecado, não importando qual fosse, do qual eles estivessem tentando restaurar outra pessoa. Ao mesmo tempo, suas palavras em Gálatas 5:26 contra a atitude de se tornarem “presunçosos” (NVI) sugere que ele os estivesse advertindo contra a ideia de que eram, de alguma forma, espiritualmente superiores àqueles aos quais estavam restaurando.

2. Por que Paulo precisou advertir os gálatas contra o orgulho espiritual?1Co 10:12; Mt 26:34; 2Sm 12:1-7

Um dos maiores perigos para a caminhada cristã é o sentimento de orgulho espiritual, que nos faz pensar que somos, de alguma forma, imunes a cometer certos tipos de pecado. O fato preocupante é que todos temos a mesma natureza pecaminosa, que está em oposição a Deus. Assim, sem o poder da restrição do Espírito de Deus, poderíamos nos entregar a quase qualquer pecado, se as circunstâncias fossem convenientes. Essa consciência da nossa verdadeira identidade fora de Cristo pode nos impedir de cair no pecado da justiça própria e nos tornar mais solidários com os que erram.
Quantas vezes você condenou os outros (talvez apenas em seu coração) por terem cometido pecados que, um dia, você também cometeu?

Ano Bíblico: 2 Pedro




Lição da Escola Sabatina